Enquanto vicente DEL BOSQUE apostou na mesma equipa que tinha empatado frente à Itália, com fernando TORRES no banco e com cesc FÀBREGAS como homem mais adiantado, o técnico francês laurent BLANC fez uma remodelação na equipa gaulesa. De fora ficaram jogadores como patrice EVRA, samir NASRI e até alou DIARRA, jogando nos respectivos lugares gaël CLICHY, yohan CABAYE e yann M'VILA.
E se realmente a seleção espanhola esteve longe da Espanha de outros tempos, a seleção francesa não esteve muito longe do habitual. Uma equipa sem ideias, sem principio de jogo, sem solidariedade e muito apática e que desde o início parecia rendida.
Mesmo assim e tendo posse de bola, a ausência de um jogador como TORRES, na área, não dava muitas soluções à Espanha. FÀBREGAS saía muitas vezes da sua zona, que simplesmente ficava despovoada e por isso a dificuldade em criar lances de golo era enorme. Gerard PIQUÉ acabou por ter uma oportunidade, claramente facilitada pela defesa gaulesa, mas na sequência de um canto cabeceou por cima.
No entanto aos 18 minutos, num jogo até aí pachorrento e com muitos passes errados de parte a parte, através da subida de jordi ALBA do lado esquerdo e, sobretudo aproveitando mais um erro defensivo da França, XABI ALONSO aproveitou e ao segundo poste adiantou a 'la Roja' no marcador.
A partir daí a Espanha tentou fazer aquilo que normalmente faz bem que é guardar a bola, chamar o adversário para depois poder jogar nas costas ou em passes lateralizados e, de facto, conseguiu manter a equipa francesa longe da sua baliza, que aliás na primeira parte foi apenas e só incomodada por uma vez, através de um livre de CABAYE ma que mesmo assim não deu muito trabalho a iker CASILLAS.
No segundo tempo o técnico francês apostou então em NASRI e olivier GIROUD, mas mesmo assim e apesar de algum ascendente no jogo, franck RIBÉRY e karim BENZEMA estavam muito longe de realizar uma boa exibição e a falta de ideias persistiu. Enquanto isso, DEL BOSQUE aproveitou para fazer descansar david SILVA, andrés INIESTA e FÁBREGAS, dando minutos a TORRES, santi CAZORLA e a PEDRO rodríguez que iria estar na jogada da grande penalidade já sobre o minuto 90, onde foi travado por anthony RÉVEILLÈRE. Chamado à conversão, XABI ALONSO bisou terminando um sonho francês, que diria, nunca foi procurado.
A Espanha segue para as meias-finais, sem deslumbrar é certo, mas também não é menos verdade que CASILLAS vai no seu terceiro jogo sem sofrer golos, e atenção que, há muito que esta equipa não perde um jogo em provas oficiais. Talvez na Africa do Sul e frente à Suiça tenha sido o último. Pois já la vão 2 anos. Já em jogos a brincar, o último foi em Portugal, por 4-0, precisamente o próximo adversário.
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