Depois de todas as criticas, o presunçoso cristiano RONALDO finalmente apareceu neste EURO 2012. Numa seleção que vem crescendo de jogo para jogo, RONALDO bisou frente a uma laranja "pouco" mecânica e colocou Portugal nos quartos de final. A "nossa" seleção acompanha a Alemanha que ao vencer a Dinamarca, fez o que se esperava.
Com o mesmo onze pela terceira vez, PAULO BENTO não voltou a mexer tacticamente na sua equipa. Simplesmente adoptou a melhor estratégia e, sempre que no decorrer da partida teve que mexer, fê-lo bem. Defensivamente, joão MOUTINHO jogou mais perto de hélder POSTIGA, para dificultar a saída dos holandeses enquanto RONALDO e NANI, nas alas, iam dificultando as saídas com bola quer de gregory VAN DER WIEL, na direita, quer por jetro WILLEMS na esquerda.
Em relação à Holanda, bert VAN MARWIJK fez, simplesmente, a vontade aos jornalistas e adeptos. A precisar de vencer por dois golos, rafael VAN DER VAART substituiu mark VAN BOMMEL, enquanto na frente, klaas-jan HUNTELAAR entrou para o lugar de ibrahim AFELLAY. No meio campo, a Holanda passou a jogar com apenas um pivô defensivo e com wesley SNEIJDER a descair para a esquerda, enquanto na frente robin VAN PERSIE fez dupla nas alas com arjen ROOBEN.
No jogo a seleção holandesa entrou melhor. Sempre a sair pelo meio para depois tentar servir os extremos e os laterais bem ofensivos, Portugal procurava ainda as marcações e a mudança táctica de VAN MARWIJK baralhava ainda a disposição dos jogadores lusitanos. E relativamente cedo e em mais uma jogada a partir do lado esquerdo nacional, VAN DER VAART, com um grande remate fez o 1-0. Num lance, em que me pergunto, onde andava MIGUEL VELOSO??!
A seleção nacional passou a acertar, no meio campo laranja, e MOUTINHO e raúl MEIRELES estiveram simplesmente fantásticos, não só na recuperação como na rápida distribuição para a velocidade dos extremos. A Holanda passou a sentir dificuldade a construir jogo e nigel DE JONG foi impotente nesse capitulo, sentindo tacticamente a falta de um segundo pivô defensivo. JOÃO PEREIRA e fábio COENTRÃO foram subindo no terreno, causando desequilíbrios e finalmente Portugal passou a explorar a (muito) frágil defesa holandesa, precisamente o calcanhar de Aquiles desta seleção.
Sobre a esquerda e em boa jogada RONALDO atirou ao poste e, já depois de POSTIGA ter falhado o alvo, em boa posição e, de mais um desperdício de CR7, permitindo a defesa a maarten STEKELENBURG, o jogador do REAL MADRID CF lá marcou, na cara do guarda-redes da AS ROMA e, depois de um grande passe do lateral JOÃO PEREIRA.
ROOBEN e VAN PERSIE pouco iam fazendo sempre que solicitados, SNEIJDER nunca pegou no jogo e HUNTELAAR nem sei se tocou na bola. Enquanto isso Portugal ia fazendo seu jogo e pondo em fanicos toda a defesa dos Paises Baixos.
Numa segunda parte os registos foram os mesmos. E já depois de a uma oportunidade de joris MATHIJSEN Portugal ter respondido por COENTRÃO e NANI, com duas fabulosas defesas de STEKELENMBURG, o técnico holandês correu riscos. Fez sair o jovem do PSV, WILLEMS e fez entrar AFELLAY, jogando com três defesas perante RONALDO, NANI e NÉLSON OLIVEIRA que entretando tinha rendido POSTIGA, e juntando VAN PERSIE a HUNTELAAR.
Com naturalidade e após uma recuperação do enorme PEPE junto da área portuguesa, a seleção das quinas acabou mesmo por garantir a vitória. NANI, lançado por MOUTINHO na direita serviu RONALDO que, depois de quebrar os rins a ron VLAAR, não deu hipótese ao melhor holandês em campo.
PAULO BENTO lançou ainda os defensivos CUSTÓDIO e ROLANDO, tirando o esgotado MEIRELES e o sacrificado NANI (já sabemos que RONALDO não pode ser substituído), e até ao apito final de nicola RIZZOLI, Portugal segurou a vantagem.
Num grupo com três campeões da Europa, Portugal não foge à regra e mais uma vez cumpre a passagem aos quartos de final, onde vai defrontar o "carrasco" do EURO 96, República Checa...desta vez, sem karel POBORSKI.
No outro jogo do grupo, os germânicos tinham a passagem praticamente assegurada, enquanto a Dinamarca precisava de vencer e esperar par uma escorregadela da seleção das quinas. A novidade lars BENDER acabou por selar a terceira vitória em outros tantos jogos.
Tanto JOACHIM LÖW como morten OLSEN praticamente nada mexeram nas suas equipas. A novidade na Alemanha foi lars BENDER, que substituiu jérôme BOATENG no lado esquerdo da defesa.
Com a Dinamarca a precisar de correr atrás do resultado, foi a Alemanha, por intermédio de thomas MÜLLER, por duas vezes, nos primeiros 6 minutos a estar perto do golo. Por duas vezes ao segundo poste, primeiro atirou por cima e depois obrigou stephan ANDERSEN a grande defesa. Os vikings tentaram reagir, mas lukasz PODOLSKI adiantou os alemães, depois de assistência de MÜLLER.
A equipa de OLSEN só através de bola parada criava perigo e foi, precisamente, num livre lateral que, no meio da confusão, michael KROHN-DEHLI - já tinha marcado à Holanda - fez o empate. Até ao intervalo, a Alemanha continuou melhor e podia mesmo ter passado para a frente.
A segunda parte começou com uma reação dinamarquesa, mas jakob POULSEN acertou no poste. O jogo passou a ter pouco interesse, com as duas equipas a praticar um futebol mais calculista e já depois de, em Kharkiv, Portugal ter feito a reviravolta, lars BENDER lá deu a vitória aos germânicos.
Num jogo em que a Dinamarca pouco fez para poder seguir em frente, a Mannschaf acabou por ganhar a "meio gás", poupando os três avançados, a pensar já nos quartos de final, onde vai encontrar a Grécia.
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