Euro 2012 - Dia 19 (Espanha - Itália)

sexta-feira, 13 de julho de 2012


Depois dos quartos de final e das meias finais deste EUROPEU terem primado pelo equilibrio e, curiosamente, com a Itália a deixar boas indicações em termos atacantes, frente à Inglaterra e Alemanha, a expectativa de um jogo equilibrado era grande. No entanto, e apesar do empate entre ambas as equipas, na fase de grupos, equilíbrio foi o que menos houve em Kiev. Numa final, em que pedro PROENÇA foi também destaque pela positiva, dignificando a presença portuguesa. 


Na equipa espanhola, o típico carrossel do meio campo teve a ajuda de cesc FÀBREGAS que, na frente de ataque voltou à titularidade e, mais importante, contou com um XAVI hernández como ainda não se tinha visto neste EURO 2012. Já cesare PRANDELLI, que andou de braço dado com o azar neste jogo, mudou a estratégia e, do 3-5-2 da fase de grupos, passou para o 4-4-2, tática que acabou por não resultar.


A Espanha apoderou-se da bola desde o início do jogo e XAVI deu o primeiro aviso, mas o remate, à entrada da área, saiu um pouco por cima da trave da baliza de gianluigi BUFFON. E depois do aviso, a formação espanhola marcou mesmo. Após sucessivos passes no meio-campo, andrés INIESTA descobriu FÀBREGAS que, por sua vez, e depois de tirar giorgio CHIELLINI do caminho, serviu david SILVA para o primeiro golo. Iam decorridos 14 minutos. 



Os 9 jogos sem sofrer golos em partidas a eliminar eram um bom pronúncio para os 'nuestros hermanos', mas nem isso fez com que a Espanha abrandasse o ritmo, com laterais muito ofensivos, principalmente jordi ALBA, e mais uma vez, com INIESTA em grande plano. Nos italianos, a forte pressão espanhola obrigava PIRLO a jogar muito recuado e, na frente, nem mario BALOTELLI nem antonio CASSANO se libertavam dos centrais sergio RAMOS e gerard PIQUÉ. 

A meio da primeira parte, PRANDELLI foi forçado a mexer na sua equipa e, perdendo o seu central, CHIELLINI, por lesão, fez entrar federico BALZARETTI. A Itália ainda esboçou uma reação com vários cantos, mas acabou por sucumbir já perto do intervalo quando, depois de uma grande arrancada e, após assistência de XAVI, o novo reforço do FC BARCELONA, ALBA, fez, na cara de BUFFON, o 2-0.


A reviravolta no marcador passou a ser para a 'squadra azzurra' pouco mais que uma miragem e para a segunda parte o técnico italiano colocou em campo antonio DI NATALE, por troca com CASSANO e, pouco depois trocou riccardo MONTOLIVO por thiago MOTTA. Porém, o médio recém-entrado não aguentou muito tempo dentro das quatro linhas e, devido a lesão, abandonaria a partida. E enquanto PRANDELLI via a sua equipa a jogar a última meia hora com 10 jogadores, o 'tiki taka' espanhol manteve-se mais confiante que nunca, e vicente DEL BOSQUE fazia sair SILVA, lançando PEDRO rodríguez.

Com a final decidida bem antes do tempo, com espanhóis a trocarem a bola e italianos resignados, DEL BOSQUE lançou ainda os avançados fernando TORRES e juan MATA. E se TORRES se tornou o melhor marcador da prova ao fazer o 3-0, aparecendo isolado perante o desamparado BUFFON, MATA só precisou de três minutos na competição para também ele marcar, a passe do seu companheiro no CHELSEA FC.

Depois das vitórias no EURO 2008, na Áustria e Suiça, e no MUNDIAL da África do Sul, a seleção espanhola entra definitivamente para o panteão dos imortais do futebol. Na final mais desnivelada de sempre e num jogo em que a Itália foi completamente dominada, a 'la Roja' conquistou assim o terceiro titulo consecutivo.

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