Euro 2012 - Dia 17 (Portugal - Espanha) (l)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Num jogo em que teve a estrelinha da sorte, a Espanha suou e só nas grandes penalidades atingiu a final de Kiev. E numa meia final em que Portugal acaba por cair de pé, o azar não explica tudo. Afinal, ainda há quem se gabe dos 4-0 em Lisboa. 
 Numa partida decisiva tanto para Portugal como para Espanha, ou não se tratasse de uma meia final de um Europeu, acima de tudo estiveram no DOMBASS ARENA duas equipas que se respeitaram e que protagonizaram um grande espetáculo de futebol.

Na equipa nacional PAULO BENTO sabia que não podia contar com hélder POSTIGA, devido a lesão, e a escolha para o onze inicial recaiu em HUGO ALMEIDA. Na 'la Roja', a unica alteração de vicente DEL BOSQUE acabou por ser a entrada do também avançado álvaro NEGREDO, deixando no banco quer cesc FÀBREGAS, quer fernando TORRES. 

E Portugal não entrou mal no jogo. Perante a pressão alta espanhola, tentou sair a partir de passes longos, quer para HUGO ALMEIDA, quer para NANI, (a maior parte das vezes inconsequentes) ou então a partir da subida dos laterais, principalmente de fábio COENTRÃO. Já a Espanha, com um futebol mais pausado, sentia dificuldades em manter a posse de bola do meio campo para a frente e tinha apenas em andrés INIESTA o jogador mais activo. 

E mesmo com um PEPE em grande no inicio de partida, foi após um mau corte de BRUNO ALVES que álvaro ARBELOA quase marcou, mas o remate do lateral do REAL MADRID CF, à entrada da área, saiu por cima. 

Com david SILVA muito bem vigiado, por BRUNO ALVES e miguel VELOSO, e com NEGREDO algo confuso nas suas tarefas, DEL BOSQUE passou a defender no meio campo, dando a iniciativa de jogo a Portugal. João MOUTINHO libertou-se mais, subindo no terreno e finalmente apareceu cristiano RONALDO em duas arrancadas pela esquerda, apesar de não levarem perigo à baliza de iker CASILLAS. 

Mesmo assim, Portugal cresceu no jogo. Fruto da forte pressão de MOUTINHO e raúl MEIRELES a seleção das quinas não só obrigava a Espanha a errar como recuperava muitas bolas (e muitas segundas bolas) e, já depois de RONALDO ter mandado para as couves (aos 23 minutos), e de INIESTA quase ter marcado, contra a corrente (no único lance em que se viu NEGREDO), Portugal aproximou-se mesmo da baliza espanhola e após recuperação de MOUTINHO perto da àrea adversária, o remate de pé esquerdo do CR7 saiu um pouco ao lado.

A Espanha equilibrou até ao intervalo, mas raramente se libertava, mesmo fazendo subir ARBELOA e JORDI ALBA. XABI ALONSO e XAVI hérnandez continuavam bem marcados e na frente não havia consequência com SILVA e NEGREDO muito apáticos. No entanto, o domínio português esbarrava também no último terço, numa altura em que rui PATRÍCIO e CASILLAS eram meros espectadores. 


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